Os espelhos de correção da redação
do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2013 foram divulgados nesta
quarta-feira (2). Para fazer a consulta, os candidatos devem acessar
a página do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais) e inserir o CPF e a senha do Enem.
Segundo o Inep, "foram corrigidos
5.049.248 textos. Destes, 481 tiveram nota mil. Em branco, foram 32.991 e
outros 73.751 foram anulados, totalizando 106.742 redações com nota
zero".
O acesso ao espelho de correção tem o
objetivo de vista pedagógica, uma vez que o edital do exame não prevê a
possibilidade de recurso contra a nota. Ao consultar a correção, o candidato
recebe um gráfico que indica o desempenho dele em comparação aos demais
participantes do Enem.
27,9% dos
candidatos receberam nota entre 501 e 600 pontos. Veja a porcentagem de
candidatos em cada faixa de pontos:
Até 300 pontos - 6,9% dos participantes
Entre 301 e 400 pontos - 16,5% dos participantes
Entre 401 e 500 pontos - 24,9% dos participantes
Entre 501 e 600 pontos - 27,9% dos participantes
Entre 601 e 700 pontos - 13,6% dos participantes
Entre 701 e 800 pontos - 7,1% dos participantes
Entre 801 e 900 pontos - 2,3% dos participantes
Acima de 900 pontos - 0,9% dos participantes
O tema da redação do Enem 2013
foi "Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil". A
correção dos textos contou com 7.121 avaliadores. O Inep informou
que 2.496.754 redações foram encaminhadas para um terceiro corretor, o
equivalente a 50%. A banca de especialistas avaliou 306.821 textos,
correspondentes a 6% do total.
"As redações foram avaliadas por
dois corretores independentes, que atribuíram uma nota de zero a 200 pontos
para cada competência. Uma terceira correção foi feita em caso de discrepância
maior do que 100 pontos na soma total (em 2012, era de 200 pontos) ou maior do
que 80 pontos em uma ou mais competências. Persistindo a discrepância, a
redação foi encaminhada para uma banca especial, formada por três membros, que
atribuiu a nota final", explica a nota do Inep.
No ano passado, antes das
mudanças, 826.798 redações (20,1% do total) foram corrigidas por um terceiro
avaliador, por causa da discrepância entre as notas atribuídas pelos
dois corretores originais. Outros 100.087 textos tiveram que ser submetidos a
uma banca examinadora, porque se manteve a diferença de mais de 200 pontos
entre as notas dos três avaliadores.
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