O que levou o surgimento do empreendedorismo foram as crescentes transformações ocorridas no mundo, principalmente no século XX, quando nascia na humanidade uma visão diferente, mais ousada, com forte viés de uso para a geração de valor econômico e para a exploração das oportunidades de mercado.
No Brasil, devido ao crescente impacto da economia, o empreendedorismo também passou a ser mais estudado, mais discutido. Assim, no final dos anos 90 era evidente que as pequenas empresas para se manterem no comércio teriam que ousar, criar algo para chamar atenção, não muito diferente do que acontece hoje em dia.
Mais não era qualquer empresário que tinha a capacidade de desafiar com êxito o mercado, motivo pelo qual surgiu o estudo das características do empreendedor, que diferenciava seu comportamento dos demais. São elas: visão de futuro, determinação, dedicação e organização.
Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que tem como objetivo o estudo contínuo sobre a dinâmica empreendedora no mundo, em 2010 a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) no Brasil foi de 17,5%, a maior desde o ano 2000, quando a pesquisa foi instalada no país, mostrando o crescimento desta tendência econômica que já é vivenciada por 21,1 milhões de brasileiros.
A análise realizada aponta que existem dois tipos de empreendedores: aqueles que iniciam seu negócio por necessidade e os que o fazem por oportunidade. As estatísticas revelam que em países de menor desenvolvimento econômico, as pessoas percebem com mais facilidade as oportunidades de negócio.
Nesse contexto, o empreendedorismo feminino se destaca no cenário nacional, sendo a mulher brasileira uma das que mais empreende no mundo. Dos 21,1 milhões de empreendedores brasileiros, 10,7 pertencem ao sexo masculino e 10,4 ao feminino, mantendo o equilíbrio entre os gêneros.
Em 33% dos casos elas preferem desenvolver atividades ligadas ao comércio varejista, sendo 20% em alojamento e alimentação, 16% em residência com empregados e 12% na indústria da transformação.
Entretanto, apesar das condições macroeconômicas estarem favorecendo as atividades concernentes ao empreendedorismo no Brasil, ainda se fazem necessárias mais políticas de apoio ao empreendedor.
Por Luana Neris
Professora e Responsável pelo
Setor de Marketing da FATE
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