Alimentos foram arrecadados em evento de tecnologia realizado na sede do Pecém


 A Faculdade Ateneu, representada por sua unidade do Pecém, realizou, na última semana, entrega de 250 Kg de alimentos não perecíveis à ASFAP (Associação das Famílias do Pecém), entidade sem fins lucrativos que dá suporte às famílias mais necessitadas na região.

Segundo o coordenador geral da Ateneu Pecém, Fábio Marques, a ação vem mostrar o compromisso da Instituição com a sociedade civil. “Esse tipo de ação é muito importante para todos nós, acredito que temos a responsabilidade com a comunidade local, já que estamos aqui no Pecém. Então, buscamos organizações sérias que também estivessem por aqui. Nós fazemos parte da sociedade, nada mais justo ajudar quem mais necessita”.

Pecém é um distrito que fica localizado no município de São Gonçalo do Amarante. O local é nacionalmente conhecido por conta do Porto do Pecém, importante equipamento para a economia do estado, contudo, como em outras cidades do país, possui pessoas vivendo em dificuldade, e que contam com apoio de entidades não-governamentais.

Para a presidente da ASFAP, Maria Arandi, são exatamente essas ações que mantém a sustentabilidade da entidade, pois em todas as atividades propostas pela Associação, são oferecidos lanches, além de almoço para os instrutores. “São estas doações que alimentam os beneficiários da ASFAP e nossos voluntários. Ficamos muito grato e felizes com a ação da Ateneu, pois, na realidade, nossa dispensa de alimentação já estava quase no zero. Esses alimentos chegaram em uma ótima hora”.

Estiveram presentes na ação o coordenador geral da Ateneu Pecém, Fábio Marques; o coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Renanh Gonçalves e o consultor comercial, Felipe Pereira.

Os alimentos foram arrecadados durante o EVATI, Evento Ateneu de Tecnologia, que foi realizado no dia 23 de junho.
 


Sobre a Associação das Famílias do Pecém

A Associação das Famílias do Pecém é uma Organização da sociedade Civil sem fins lucrativos, de Assistência Social Básica, que presta serviço com gratuidade e em parcerias com órgãos públicos, empresas privadas e outras Associações. 

Atualmente desenvolve projetos nas áreas de educação e cultura, oferecendo atividades como balé, dança, flauta, violão, capoeira, teatro, apoio pedagógico, cursos de capacitação e oficinas, atendendo mais de 400 pessoas entre crianças, adolescentes e jovens da região do Pecém e comunidades do entorno.

A organização foi fundada em 07 de dezembro de 1988.


Os alunos do curso de Estética e Cosmética da Ateneu participaram de oficinas sobre mercado e produtos da área com empresas parceiras da Faculdade Ateneu.

As empresas apresentaram aos alunos temas como realidade de mercado, aspectos institucionais, principais tipos de produtos comercializados, formas de aplicações, entre outros assuntos.

As oficinas foram realizadas durante a semana de integração, ocorrida entre os dias 6 e 10 de agosto, na primeira semana de aula do semestre. Ao todo, estiveram presentes 16 empresas realizando as oficinas nos turnos manhã e noite.


A primeira ação foi voltada para crianças da educação infantil, cujo foco era o incentivo a leitura através de atividades lúdicas, para tanto, os alunos do 6º semestre encenaram a peça "Histórias da minha infância", apontando a necessidade da "contação de histórias" para o desenvolvimento da criatividade e imaginação.

A leitura é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças, abre portas e janelas para um universo fascinante de conhecimentos, curiosidades, modos diversos de ver o mundo. Como incentivo a leitura foram distribuídos brinde e livros de literatura infantil para as crianças.

A outra ação social foi direcionada ao público adulto que estuda na EJA (Educação de Jovens e Adultos), esses alunos que não tiveram acesso aos bancos escolares na idade certa, e que, por isso, muitas vezes, se sentem desestimulados a prosseguir com os estudos. Pensando nisso, os alunos do 7º semestre realizaram palestras motivacionais que poderão causar um impacto positivo na vida desses alunos, contribuindo para que se autor realizem de forma pessoal e profissional.



















Mesmo em um ambiente macroeconômico desfavorável, a nível nacional, o Ceará se depara atualmente com uma oportunidade singular em toda sua história, mediante a implantação simultânea de hubs internacionais em três áreas de grande importância para o seu desenvolvimento econômico: aviação, portuária e tecnologia.

Com o hub aéreo há grandes perspectivas para o desenvolvimento do turismo (um ponto forte do Estado). Já no hub portuário predomina grandes perspectivas de aumento de ligações no transporte de produtos para os principais centros comerciais da Ásia, Europa e EUA. Na parte tecnológica, espera-se um avanço das comunicações com os continentes internacionais. Se confirmados, representarão uma transformação sem precedentes na economia do Estado.

No presente artigo será destacada a importância do hub aéreo, e em outras oportunidades os demais, considerando a amplitude de pontos a serem comentados.

A posição estratégica do Ceará em relação aos continentes europeu e americano é privilegiada em detrimento aos demais Estados do país. Portanto, o esforço realizado pelo governador Camilo Santana e sua equipe, no sentido de priorizar a implantação do hub no aeroporto de Fortaleza, foi de uma expertise visionária e desenvolvida com muita competência. O Ceará já representava um dos destinos mais procurados pelo turista estrangeiro; em 2008 ocupava a segunda colocação no Nordeste2, perdendo apenas para a Bahia. É possível que o Estado possa alcançar a liderança muito em breve, fundamentalmente com a introdução de serviços complementares, como o stopover, uma das medidas previstas para o início das operações aéreas internacionais.

As operações do hub aéreo serão inicialmente realizadas pelas companhias aéreas europeias Air France/KLM e a brasileira Gol, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, ou Fortaleza Airport, no primeiro momento com dois vôos semanais entre Paris e Fortaleza através da Joon, subsidiária da Air France e dois voos semanais entre Amsterdã e Fortaleza, através da KLM. Isso representa um considerável aumento na frequência internacional, que certamente ensejará na ampliação dos voos internos a partir de Fortaleza, sem levar em consideração os novos destinos que deverão ser acrescentados nos próximos anos.

Acredita-se, no entanto, que este cenário auspicioso só terá condições de se materializar se o Estado e setores da economia conseguirem superar uma série de problemas internos, atualmente desafiadores. O problema de segurança parece ser o mais sério, vindo a seguir falta de qualificação da mão de obra, com o idioma sendo uma barreira séria. A mobilidade, assim como a própria infraestrutura do aeroporto também são problemas a serem superados. No caso do aeroporto a nova concessionária Fraport Brasil - Fortaleza já está em pleno andamento com medidas estruturais, o que representa um grande avanço.



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1 Frase de Tânia Barcelar, economista e socióloga, doutora em Economia Pública e Organização do Território pela Universidade de Paris I Phanthéon Sorbonne.2 Impacto econômico do turismo receptivo internacional em Pernambuco. XIMENES, J.B. Dissertação de Mestrado UFPE. Recife, 2008.






Modalidade de escala, podendo duração se estender a dias.

Espera-se que o governo e setores da economia trabalharão seriamente para superação desses desafios, considerando que o momento é muito oportuno para a inserção, com sucesso, da economia cearense no mercado internacional. Os benefícios decorrentes dessas medidas certamente representarão um novo horizonte para a economia do Ceará, porque impulsiona diretamente um dos setores que representa uma de suas maiores vocações: o turismo. Em outras palavras, tudo indica que o Estado está na direção certa.


Prof. João Batista Ximenes ||Formação e experiência

João Batista Ximenes é Administrador de Empresas, com especialização em Marketing e mestre em Economia pela UFPE (2008). Professor da Faculdade Ateneu – FATE desde 2009, atualmente com a disciplina de Fundamentos Logísticos. Micro empresário, sócio fundador da Maria Pitanga Açaiteria.

Seguindo uma trilha diferente da crise vivenciada por boa parte dos estados brasileiros, o Ceará desponta com um projeto estratégico de grande alcance internacional, com a implantação da “trinca de hubs”, uma alusão do governador Camilo Santana para a consolidação de um dos maiores investimentos realizados na história do Estado, voltado para a transformação da economia cearense.

Em artigo anterior, o autor fez uma alusão ao hub aéreo, fruto de parceria entre as empresas aéreas Air France-KLM-GOL, com operação iniciada no início de maio. Contudo, neste artigo, será feita menção específica da parceria desenvolvida pelos Portos do Pecém e de Roterdã, na integração logística do transporte de cargas com os continentes europeu e asiático, este último através do Canal do Panamá, reduzindo o “transit time” de produtos transportados entre Brasil e Ásia na ordem de 15 dias.

A viagem inaugural foi realizada recentemente, com a chegada no Pecém do primeiro navio procedente de Cingapura, em 14 de maio. Essa nova rota marítima foi denominada de AC5, operada pelas empresas Maersk Line, Hamburg Sud e APM Terminals, atendendo demanda nas cidades de Cingapura; Hong Kong; Busan (Coreia do Sul); Xangai, Ningbo e Xiamen, na China.

Localizado no município de São Gonçalo do Amarante, o Porto do Pecém foi concebido como um terminal Off Shore (fora da costa), ou seja, localizado dentro da zona marítima continental, com o objetivo de buscar águas profundas, com a preservação das condições ambientais do local. Tornou-se a mola propulsora para transformar a região no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), concebido originalmente para acolher indústrias âncoras que tivessem completa interdependência entre si. A refinaria, siderurgia e uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) seriam as prioridades iniciais. Por questões políticas, o Ceará foi preterido pela implantação da refinaria na região, indo para Suape, em Pernambuco.

Com uma localização estratégica privilegiada, o Pecém possibilita fácil acesso aos maiores mercados mundiais, especialmente com a implantação do novo canal do Panamá, que permite o trânsito de grandes embarcações denominadas post-Panamá. Outro diferencial do Ceará foi a implantação da primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do país, ampliando oportunidade para grandes investimentos na área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). A parceria entre os Portos do Pecém e Roterdã, impulsionou o Pecém a se tornar mais competitivo a nível internacional, tornando-se um hub de grande relevância no Brasil.

O Governo do Ceará tem realizado grande esforço na estratégia de criar ambiência para o investidor, não somente com incentivos, mas na organização da situação fiscal do Estado, melhoria contínua na educação básica e melhor nível de transparência, apenas para citar os principais. Contudo, o município de São Gonçalo do Amarante, diferente da atuação do governo estadual, não consegue estabelecer os projetos estruturais necessários para receber grandes projetos como os realizados no CIPP.

O município ainda adota gestão de natureza provinciana, embora tenha melhorado no último governo. Porém é visível a falta de estrutura viária, de incentivos ao estabelecimento de pequenas empresas, além da ausência de projetos voltados para formação técnica de trabalhadores locais, salvo a iniciativa de uma instituição particular que implantou a primeira Faculdade da região. A própria formação dos gestores municipais precisa ser aperfeiçoada consideravelmente, tendo em vista a importância dos grandes projetos que aportam na região. A concepção de um planejamento estratégico, envolvendo setores do governo e sociedade é uma das medidas prioritárias, que tudo indica inexistir na atual gestão municipal. Um mar de oportunidades se projeta para o desenvolvimento regional de São Gonçalo do Amarante, contudo sem a necessária sinergia entre a gestão municipal, estadual e a própria sociedade, tudo se torna difícil e moroso.



Prof. João Batista Ximenes || Formação e experiência

João Batista Ximenes é Administrador de Empresas, com especialização em Marketing e mestre em Economia pela UFPE (2008). Professor da Faculdade Ateneu – FATE desde 2009, atualmente com a disciplina de Fundamentos Logísticos. Micro empresário, sócio fundador da Maria Pitanga Açaiteria.

Por Profº Dr. Ernesto Cezar X Castro Filho

O mercado de trabalho atual, complexo e competitivo exige do indivíduo, ampla formação capaz de garantir sua participação como membro ativo da sociedade, despertando a necessidade da busca de uma qualificação que possa inseri-lo nesse novo mercado, considerando a satisfação funcional e salarial básicas e a postura de profissional que almeje uma carreira de sucesso.

A constante exigência de produtividade e de metas definidas nas organizações e o surgimento de novas profissões vêm provocando mudanças importantes nas relações entre o capital e o trabalho, fazendo com que o profissional tenha necessidade de aprimorar sua qualificação e formular um plano de carreira que possa facilitar sua empregabilidade.
Dutra (2012) define carreira como uma sequência de cargos ou posições ocupadas através de eventos comportamentais, associados as competências e as experiências relacionadas ao trabalho durante um período de vida. Entende o plano de carreira como um programa de ações estruturado que determine o caminho para o desenvolvimento profissional do empregado dentro da organização.

Os resultados desses planos nem sempre são lineares, são permeados de eventos inesperados, estando em constante construção e desconstrução. Isto é, diferentemente do que pensa inicialmente o indivíduo ao formular um plano de carreira, acredita que ao pô-lo em prática, sua carreira terá um desenvolvimento linear, que o levará rapidamente ao sucesso e a satisfação profissional. Na prática, observa-se que a construção de uma carreira deve estar alinhada com as expectativas dos profissionais como também das empresas, enfatizando dessa forma a necessidade de um sistema de administração de carreira.

Para Dutra (2012), a administração de carreira é uma ferramenta que tem como finalidade a conciliação das expectativas de desenvolvimento da organização com as expectativas do trabalhador, tanto nos aspectos profissionais como pessoais. Salienta também que a responsabilidade do planejamento de carreira é prerrogativa do empregado, enquanto que a administração da carreira deve ser da empresa, através da gestão compartilhada e do gerenciamento de oportunidades.

Savioli (1991) estabelece a carreira como uma estrutura sistêmica e que a atividade profissional deve estar relacionada com o seu meio ambiente no decorrer de sua vida laboral. Salienta a importância do autoconhecimento com as várias experiências tanto profissionais como pessoais no seu ambiente de trabalho atual e futuro. O modelo proposto pelo autor descrito no manual de autoconhecimento estabelece quatro ações que o trabalhador deve fazer antes de criar seu plano de carreira:

1. Registrar o que você gosta de fazer, independentemente do que você é obrigado a fazer por dever profissional; do que você não gosta de fazer, esteja ou não sendo levado a praticar; do que sabe fazer bem, forma de concretizar habilidades e atitudes; do que não sabe fazer bem. Estes registros devem ser efetuados em três campos: o individual e familiar, o social e o profissional.
2. Visualização do futuro, descrevendo como você projeta seu futuro para daqui a cinco anos em termos de composição familiar, saúde, lazer, situação econômica, desenvolvimento cultural do cônjuge e dos filhos, autodesenvolvimento, comunidade e vida espiritual.
3. Realização de um balanço da situação atual em relação ao projetado e estabelecimento de mudanças desejadas.
4. Projeções de mudanças no cenário profissional para os próximos cinco anos e análise de como elas poderiam interferir em sua visualização do futuro, tais como: mudanças políticas, sociais, econômicas, culturais, tecnológicas, etc.

Outro aspecto relevante para a elaboração do planejamento de carreira é o conhecimento por parte do trabalhador das diversas âncoras de carreira. Podemos citar algumas propostas por diversos autores que poderão facilitar na tomada de decisão. Competência técnica/funcional - caracterizada por pessoas que se consideram conservadoras, evitando mudanças radicais, preferem prosseguir usufruindo e mantendo suas habilidades técnicas atuais; competência de gestão – representada por pessoas que têm características de liderança mais desenvolvidas, no qual as competências a serem ampliadas são as de gestão, vinculadas as relações interpessoais; segurança - é caracterizada por pessoas que buscam a segurança e diz respeito ao receio de serem remanejadas, expatriadas ou de mudar de empresa; criatividade – caracterizada pelos empreendedores, pessoas que buscam sempre a inovação, desenvolvendo as mais diversas ações de maneiras jamais realizadas e autonomia/independência - trata da ideia de sair da formalização imposta pelo ambiente organizacional, evitando regras, normas e regulamentos na busca de liberdade. O trabalhador deve alinhar uma dessas âncoras as suas competências e habilidades.

O trabalhador deve traçar planos para sua vida pessoal e profissional, elaborando um planejamento de carreira no qual deverá seguir algumas etapas. Primeiro deve buscar informações precisas sobre a carreira pretendida, envolver pessoas experientes, ter intuição e ousadia, comprometer-se com as ações estabelecidas, avaliar constantemente todos os passos planejados e determinar o ambiente de crescimento se, o trabalhador quer crescer dentro da empresa e da ocupação, ou dentro da empresa e fora da ocupação, ou mesmo dentro da ocupação e fora da empresa ou ainda fora da ocupação e fora da empresa.

Alguns cuidados deverão ser observados pelo trabalhador, conhecer as limitações externas (mundo) e as internas (limitações pessoais); deve definir metas; jamais desviar o foco, determinar o ponto que se deseja alcançar; sempre planejar, organizar, coordenar, controlar as ações que devem ser executadas e criar objetivos de carreira de longo prazo (três a cinco anos), de médio prazo (um a três anos) e de curto prazo (um ano).

Ao agir baseado nestas considerações o trabalhador terá maior facilidade nas tomadas de decisões em relação a sua carreira, auxiliando dessa forma o seu desenvolvimento profissional e pessoal.


Profº Dr. Ernesto Cezar Xerez de Castro Filho - Doutor em Ciência da Educação pela Universidade UDELMAR do Chile com validação da Universidade Federal do Ceará UFC. Especialista em Administração de Negócios pelo Instituto de pós-graduação da Faculdade Ateneu. Professor das disciplinas: Estratégia Empresarial, Tópicos Especiais em Administração e Economia de Empresa da Faculdade Ateneu - FATE.